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Minicvs e Resumos

 

Philippe Humblé estudou Filologia Românica na KU Leuven e possui doutorado em lexicografia bilíngue (Universidade Federal de Santa Catarina / Universidade de Birmingham). Por 25 anos, ensinou língua, cultura e literatura hispânicas (mais especificamente, Borges e Don Quixote), lexicografia bilíngue e tradução literária (português, espanhol e inglês) na UFSC. Voltou para a Bélgica em 2009. Atualmente, ensina espanhol, tradução e cultura, bem como Comunicação Intercultural na Vrije Universiteit Brussel. Suas publicações incluem livros como Dictionaries and Language Learners (Haag und Herchen, 2001), e artigos sobre a relação entre tradução e lexicografia, o uso de corpora em estudos de tradução, a tradução de autores hispano-americanos, brasileiros, japoneses e alemães. Nos últimos cinco anos, tem se interessado particularmente pela tradução da literatura de imigrantes espanhóis, norte-africanos, japoneses e alemães na Europa e no Brasil.

 

Julio Schvartzman es profesor de Literatura Argentina en la Facultad de Filosofía y Letras de la UBA, donde se ha doctorado con una tesis sobre oralidad y escritura en la gauchesca. Ha ejercido el periodismo y dirigido colecciones en editoriales de su país. Además de numerosos artículos, ha publicado los libros Cautivas y misioneros, mitos blancos de la conquista (1987, en colaboración), Microcrítica (Biblos, 1996) y Letras gauchas (Eterna Cadencia, 2013). Dirigió el volumen colectivo La lucha de los lenguajes(Emecé, 2003 y segunda edición, 2015), segundo de la Historia crítica de la literatura argentina, dirigida por Noé Jitrik. Ha colaborado con veinte verbetes en la obra Borges babilónico, dirigida por Jorge Schwartz, y cuya publicación por Companhia das Letras se prevé para fines de 2015. Ha dictado seminarios de posgrado en universidades de su país y de Uruguay, Francia, Alemania y Suecia.


 

Robert de Brose Pires é professor de Letras Clássicas da Universidade Federal do Ceará. Bacharel em Língua e Literatura Grega, mestre e doutor em Letras Clássicas pela Universidade de São Paulo. Atualmente, é membro permanente do Programa de Pós-graduação em Estudos da Tradução (POET) da Universidade Federal do Ceará e líder do Grupo de Pesquisa no CNPq "Tradução e Recepção dos Clássicos". Tem interesse na língua e literatura grega (antiga e moderna), latina, sânscrito-védica e nórdica antiga e na poesia trovadoresca provençal e galego-portuguesa. Dentro dos Estudos da Tradução, interessa-se pela problematização benjaminiana do processo tradutório, pela revolução transcriativa levada a cabo no Brasil por Haroldo e Augusto de Campos e pelas novas perspectivas e abordagens abertas pela Linguística e Poética Cognitivas, sobretudo nas formulações de Langacker, Lakoff, Johnson e Kövecses. Finalmente, tem interesse nos estudos da oralidade e em como a pesquisa etnográfica de sociedades orais do presente pode nos ajudar a entender a oratura de povos da Antiguidade

 

Walter Carlos Costa tem graduação em Filologia Românica pela KU Leuven, Bélgica, doutorado em Inglês pela University of Birmingham, Inglaterra, e pós-doutorado pela UFMG. É professor do Departamento de Língua e Literatura estrangeiras da UFSC e atua na PGET (Pós-Graduação em Estudos da Tradução), de que é um dos fundadores. Pesquisa literatura hispano-americana (sobretudo a obra de Jorge Luis Borges), Estudos da Tradução (especialmente a conexão entre literatura traduzida e literatura nacional) e literatura fantástica francesa. Traduz do espanhol, inglês, francês e neerlandês. Traduziu, entre outros, Florença, um caso delicado, de David Leavitt (Companhia das Letras), e, com Pablo Cardellino Soto, As Hortensias, de Felisberto Hernández (Grua) e O colóquio dos cães, de Miguel de Cervantes (Editora Unicamp). Foi presidente da ABRAPT (Associação Brasileira de Pesquisadores em Tradução) na gestão 2010-2013). Atualmente está em colaboração técnica no Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal do Ceará, onde atua na área de língua e literatura francesa e na recém-fundada POET (Pós-Graduação em Estudos da Tradução). É pesquisador do CNPq.

 

 

Yuri Brunello é professor Adjunto de Língua Italiana da Universidade Federal do Ceará. Já foi professor da Universidade Federal do Paraná e visiting researcher na Concordia University of Montreal. Tem doutorado pela Università “La Sapienza” di Roma e mestrado pela Universidade Federal da Bahia. Pesquisa especialmente a produção e o legado de Luigi Pirandello, a cultura do barroco, a literatura latino-americana e a filosofia de Antonio Gramsci.

Resumo: Em “Borges e yo” (incluído em El hacedor, de 1960), Borges mostra a cisão entre o autor empírico e o autor “ideal”, associando a questão do autor à problemática do outro. No final da Segunda Guerra Mundial, Alberto Savinio, escritor “modernista” italiano e irmão do pintor Giorgio De Chirico, tinha publicado Maupassant e l'Altro, biografia heterodoxa de Guy de Maupassant, também voltada - desde o titulo - para a averiguação, com os meios da criatividade artística, do nexo entre o “autor” e o “outro”. Apesar das semelhanças, a representação do outro em Borges e a representação do outro em Savinio difere em alguns aspectos decisivos: Savinio concebe o outro como expressão da “outra cena” de um inconsciente “pulsional”, enquanto em Borges o outro tem uma conotação - antes de mais nada - linguística. A nossa contribuição tentará aprofundar tais diferenciações entre o texto de Savinio e o texto de Borges, assim como os pontos de contacto entre as duas composições.

 

 

 

 

 

 

 

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